terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Pilates é um método criado por Joseph H. Pilates, cujo objetivo é promover maior flexibilidade, alongamento e fortalecimento, resultando numa maior compreensão do corpo. 
A técnica é realizada com o auxílio de equipamentos e pequenos acessórios ou apenas no SOLO 
( MAT PILATES), devendo ser executado com movimentos precisos.
Aqui no Studio Materna Fabrina Flores as aulas de Pilates serão : Pilates na gestação e preparação para o parto, Pilates Mãe Bebê, Pilates pós parto. 

Quais os Benefícios o Pilates pode trazer para as grávidas

Observa-se que as mulheres que praticam exercícios durante a gravidez apresentam um menor número de desconfortos, tais como edema, câimbras, fadiga e falta de ar. O exercício pode contribuir para melhora do tônus, diminuir risco de perda óssea (que ocorre por causa do estrogênio), promover boa postura e melhorar a mecânica corporal, prevenir lesões por causa da frouxidão. Pode ainda , ajudar a prevenir dor lombar, incontinência urinária e a diástase do reto abdominal. Além disso, promover melhora do humor, da auto-estima e da imagem corporal que podem estar alterados neste períodos. 






domingo, 14 de agosto de 2016

RELATO DE PARTO POR UM PAI...
Por Flávio Brito


Em uma bela terça-feira agitada, como de costume para um início de semana, logo após uma segunda-feira turbulenta, eu recebo um telefonema por volta das 17:30 da linda e querida e muito amada esposa, me informando o rompimento da bolsa para o nascimento da nossa filha, mas com uma calma e paz interior que na minha pessoa não existia, eu como de costume levei na brincadeira porque sou bastante descontraído e não acredito em tudo que me falam de imediato assim. E como um bom decifrador de voz que sou, percebi que ao continuarmos o assunto em questão, senti sua voz tremula e séria ao mesmo tempo. Sendo assim, isso já não era mais uma brincadeira e sim a mais pura verdade sobre o rompimento, a situação ficou um pouco complica. Porque? Te explico: o pouco conhecimento que eu tinha sobre o rompimento de bolsa e como pai de primeira viagem, já achei que a criança já estava saindo e vindo ao mundo, o que eu fiz? Saí em desespero com uma velocidade desenfreada e sem saber por onde iria, porque o caminho para casa era extenso e o trânsito pesado, e a única coisa que eu pensava era andar a 200 km por hora para que fosse possível eu ver minha filha nascer em casa. Mas no caminho fui informado pela minha esposa que estava tranquilo que não precisava de pressa pois ela precisa de mim vivo para receber nossa filha, então diminuí a velocidade para 160km por hora, pois eu tinha pego a BR por ser o caminho mais rápido, onde nesse momento para mim não existia radar, semáforo, rotatórias e até mesmo veículos, era apenas eu e meu carro. Mas enfim, cheguei em casa e me deparei com ela bem tranquila, tinha tomado banho estava arrumando sua roupa e pediu calma, assim fiquei mais tranquilo e agradeci a Deus porque a bebê ainda não tinha nascido e eu cheguei a tempo, e vivo! Fui tomar um banho também esfriar a cabeça, porque nesse momento eu precisava respirar fundo e me preparar, pois a aventura e adrenalina só estavam começando. Difícil acreditar, mas foi isso mesmo que eu disse era apenas o começo.
Assim começou nossa jornada a caminho da maternidade, eu precisava de velocidade, cuidado, atenção e muita calma. Eu não sabia onde era a bendita maternidade e durante a gestação não procurei saber para pegar o melhor caminho, então o grande, melhor e eterno amigo GPS me levou com calma e pelo caminho mais rápido, serei grato à ele pelo resto da minha vida. Te amo GPS.
Enfim, chegamos a maternidade. Estacionei em cima da calçada, pois sempre foi meu sonho poder fazer isso, peguei as coisas para o parto, desci com minha esposa e deixei o carro lá em cima, pois esse era meu segundo sonho. Caminhamos até a recepção onde fomos atendidos por um bicho preguiça, isso mesmo bicho preguiça! Aquela pessoa não era normal, muito calma e lenta, enquanto minha esposa gemia de dor e eu gemia de desespero, mas depois agradeci a paciência e tranquilidade, achei um “bichinho bem treinado”. Não levem a mal! Digo no sentido de um profissional de ótima qualidade, preparados para nos atender. O bicho preguiça foi a única coisa que me veio na memória para relatar o momento que eu passava.
Até que nos direcionaram para uma sala aonde a Dra. iria verificar a largura da perereca (rsrsr), conhecido pelas pessoas normais por dilatação, procedimento que é feito para verificar se o bebê estava chegando ou não.
Nesse momento alguns pensamentos que eu tinha foram quebrados. Quais eram eles:
1º achei que a bebê iria nascer em casa, eu chegando e ver ela toda cheia de sangue no sofá.
2º achei que ela nasceria no caminho da maternidade dentro do carro, eu tirando ela com bombeiro.
3º achei que iria ver ela no berçário depois do parto, por uma janela de vidro no meio de outros bebês.
4º que eu ficaria fora do parto na expectativa, aguardando o médico me chamar para avisar que correu tudo bem e ela nasceu.
5º que ficaria na sala de espera e ouviria o choro dela de longe, saberia que ela tinha nascido.
6º entre outras bobeiras que circulavam na minha mente.
Então fomos para a tão esperada sala de parto, onde eu veria meus pensamentos de ilusão irem por água abaixo, pois começaram os gritos de outras mulheres que ali estavam pelo mesmo motivo. Assim começamos a jornada sem pensamentos de filme, sem ilusões, começamos a viver a realidade.
Os gritos da minha esposa começaram a tomar um volume mais alto e ela foi para o banheiro com a sua doula, o melhor investimento já feito durante sua gestação, fica a dica. Onde ela começou as nos orientar a passar calma a ela e as devidas orientações, onde ela me passou a informação que eu teria que participar realmente do parto e onde já me colocou uma roupa que a última pessoa a usar a roupa foi o King Kong de tão grande, mas era obrigatório e o único tamanho disponível, tive que usar.
Uma pequena observação: Sala fechada, não podia ligar o ar e eu estava passando um calor do inferno, sem falar no nervosismo dos gritos.  Mas enfim, começamos o tão esperado parto!
Mari foi pra maca tentar e não deu certo, depois ela foi para banqueta, a bendita baqueta!
Onde eu teria que abraçar ela por trás e dar as minhas duas mãos a ela. Onde a Dra. auxiliava na medida que a contração vinha, mandava ela respirar e fazer força, mas quem fazia era eu!
Não estava mais aguentando, eu estava cansando junto. Eu estava quase jogando todas as minhas tripas pra fora de tanta força. Eu sim fazia certo, ela não, porque essa bebê não saia!
Para ajudar mais ainda ela fez um pequeno cocô, isso mesmo COCÔ!  Não estava fedido, estava podre gente! Uma sala fechada, suado e com um fedor que parecia que só eu sentia, mas continuemos né, é fisiológico.
Ela começou a apertar minha mão nos tempos da contração.
Nesse exato momento não sou eu quem estou digitando, estou recebendo auxilio, pois não sinto mais meus dedos, eles foram esmagados no parto! (kkk)
Entre tantas idas e vindas das contrações, a Dra. teve uma ideia genial (ao ponto de vista dela), cortar uns cabelos da bebê para mostrar que a cabeça já estava ali, que ela precisava fazer mais força. Mas gente, foram mais minutos de força, pois aqueles cabelos só podiam ser da perereca, porque essa criança não saia! Então, eu com a grande experiência que tinha com parto pensei: o bebê está descendo, eu estou com a mão em cima da barriga, então porque não empurrar para baixo quando ela fazia força né!? Vai que ajuda! Então eu fiz, com as últimas forças que me restaram, foi questão de minutos a bebê saiu, acredito que ela tenha saído mais pela minha ajuda! (kkkk)
A coisa mais linda, mais bela e divina que eu já presenciei: o nascimento daquele anjo na minha vida, que logo foi colocada em nossos braços, aquele medo que me tomava, aquele cansaço que ambos estavam já não existia mais. Fomos cobertos de felicidade sem limites de um verdadeiro amor incondicional. A luta tinha acabado, os segundos de aflição, momentos de tensão isso não importava mais, a atenção era somente da nossa filha.
Eu como tinha dito, não queria participar de nada, mas a vontade da Mari era que eu cortasse o cordão umbilical, e como eu já tinha passado por tudo, já estava anestesiado de gritos e dores, não tinha mais nada a perder. Peguei a tesoura nas mãos e fui fazer o desejo de minha esposa com a criança ainda nos braços. Tive um pouco de dificuldade, porque a tesoura estava cega e o cordão era super duro dei aquela bela mastigada várias vezes até cortar (kkkk).
Foi um momento único e especial, um momento que passei e será guardado com muito carinho e amor, uma grande história que contarei para todos que quiserem ouvir, pois isso foi um aprendizado muito grande, nada aconteceu como eu pensava, mas tudo saiu conforme os planos de Deus, tudo no seu tempo, no seu devido local.
E agora era curtir nossa pequena, dar aquele amor paternal e maternal, era cuidar os mínimos detalhes de tudo que corria a nossa volta, porque não éramos apenas 2 e sim 3.
Fomos para o quarto e nesse momento eu só queria fechar os olhos e agradecer, lógico que queria dormir também, pois eu estava exausto, mas com a certeza que tudo correu bem, que tudo estava ótimo, todos os pensamentos que acreditei ser não se realizaram como nos contos de fadas, mas que passaria tudo novamente, pois a experiência adquirida e o contato imediato com ela não tem explicação.
Esse foi o meu relato, a minha história. Nesse exato momento estou em prantos, mas ao mesmo tempo sorrindo, porque nesse filme que passou na minha vida, eu poderia repetir várias e várias vezes, pois foi ali que eu conheci o amor de um pai pra um filho, o verdadeiro amor incondicional de se doar de alma e coraç

segunda-feira, 28 de março de 2016

Relato de Parto - Janaína Trevizan

 Alice já completou um mês de vida e como presente, pra mim e pra ela, resolvi registrar em palavras como foi seu nascimento.
            Começo falando sobre a escolha do tipo de parto, esta foi por grande parte influenciada pela experiência positiva da minha mãe, ela pariu três filhos e sempre me incentivou a ter o parto normal, além disso, por ser enfermeira não poderia ignorar as evidências científicas que comprovam ser essa a melhor forma de nascer.
            Mas da gravidez até o parto o caminho é longo, no meu caso durou exatas 40 semanas e três dias, e aqui começa a parte mais interessante da história.
             Na véspera do parto, uma sexta feira, eu não consegui dormir, me sentia muito cansada e insegura, não aguentava mais a “espera”. Afinal, eu tinha feito vários planos como engordar só 10Kg e engordei 18Kg, imaginei que Alice nasceria com 38 semanas como aconteceu com as gestações de minha mãe e já havia se passado mais duas e eu não sentia nada, enfim, acordei decidida a ir conversar com meu médico e sair com a data da cesárea agendada.
            Cheguei ao consultório do Dr Wilson às 8h e solicitei um encaixe. A secretária me falou que tudo bem, no entanto, eu deveria aguardar, pois ele atenderia primeiro as pacientes agendadas. Foram 4 horas de espera e reflexão, neste período eu rezava pedindo a Deus e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que me ajudasse e que, ao sair do consultório, eu tivesse uma resposta.
            Na verdade eu não queria arrancar Alice de mim, sempre quis que ela escolhesse o dia do seu aniversário e viesse ao mundo quando estivesse pronta, mas eu já estava com 37 anos e pensava que talvez meu corpo não funcionasse direito.
            Finalmente chegou a hora de conversar com o médico, logo ao entrar meus olhos já estavam cheios de lágrimas, ele veio ao meu encontro e me recebeu com um abraço, conversamos por meia hora, expus meus medos e ele os refutava um a um. Pacientemente me mostrou um desenho da Pixar onde um velinho jogava xadrez com ele mesmo e, quando percebeu que iria perder ele começou a roubar, dele mesmo. Foi aí que percebi o que eu estava fazendo comigo, e ao me examinar o Doutor falou: “já temos 2 cm de dilatação”, eu arregalei os olhos, como descrente no fato, e ele imediatamente respondeu: “eu não estou mentindo” e completou “se você quiser saímos daqui agora e vamos direto para o hospital fazer a cesárea, mas se você me permite dar uma opinião eu aguardaria mais um pouco”. Sei que a maioria dos obstetras se aproveitaria deste momento de fragilidade e me induziriam a cesárea, até porque minha pressão estava no limite, mas o Dr Wilson foi um anjo que soube diminuir minha ansiedade e me conduzir a tomada de decisão correta, aguardar mais um pouco. Neste momento eu falo que nasceu a mãe.
            A partir daí minha tarde foi bem agitada, fui ao salão fazer as unhas, fiz drenagem corporal e no início da noite perdi o tampão, então logo pensei: o Doutor falou a verdade. À noite quando fui tomar banho começou a vazar colostro das mamas, fiquei animada.
            Dormi tranquilamente até as 01:30h da madrugada, quando acordei com muita vontade de evacuar, sintoma totalmente atípico pois meu intestino é bem regular. Fui e voltei do banheiro mais umas três vezes, a vontade não passava, mas não havia mais resíduos. Começaram as contrações, acordei meu marido (Rodrigo) para marcar no dispositivo do celular a quantidade de contrações, elas estavam de 7 em 7 minutos bem ritmadas. Fui tomar banho, estender roupa, fiquei andando pelo apartamento até umas 4:00h, quando liguei para o Doutor avisando que iria para maternidade, pelo menos para ser avaliada pois as contrações estavam de 5 em 5 minutos já fazia pelo menos 1 hora. Desci os 6 andares de escada, fiquei com medo de ficar presa no elevador.
            Cheguei ao hospital umas 4:30h, na primeira avaliação por volta das 5:00h estava com contrações de 3 em 3 minutos e cerca de 4 cm de dilatação, pedi ao marido para avisar minha doula (Fabrina).
            Eu precisava ir ao banheiro novamente, assim que levantei da maca a bolsa rompeu, quando voltei do banheiro minhas contrações já estavam de 2 em 2 minutos e já tinha 7 cm de dilatação, então já fui encaminhada para sala de parto.
            A partir daí as dores se intensificaram, eu não me lembro muito do que aconteceu ao meu redor, pois eu passei grande parte do tempo aos gritos ou rezando, quase sempre de olhos fechados agarrada ao meu marido. Lembro-me de ter pedido analgesia e o Doutor calmamente me “enrolou”, acredito que por perceber que os métodos de analgesia utilizados pela Fabrina (massagens e exercícios na bola), estavam fazendo efeito. Quando cheguei a 10 cm de dilatação me senti muito cansada, pedi para dormir, acreditam? Fui me deitar, mas o incomodo era maior nesta posição, as contrações não davam trégua, foram idas e vindas para o banquinho de parto vertical. Enfim, quando aprendi a canalizar a energia vocal na expulsão e fazer a tal da força comprida, Alice nasceu, eram 8:50h. Chegou linda e saudável e cerca de um minuto depois minha mãe entrou na sala de parto a procura de informações, neste momento ela viu Alice em meus braços ainda ligada pelo cordão umbilical. Foi o primeiro encontro das três gerações, eu agradecia a Deus e falava: “mãe eu consegui, eu consegui”.

            Meu parto foi natural, sem nenhuma intervenção, como eu sempre sonhei. Quando Alice nasceu o ar condicionado da sala estava desligado e a iluminação foi diminuída, tudo para tornar sua chegada ainda mais acolhedora.     Agradeço a Deus pelo presente da vida, ao meu marido pela paciência, companheirismo e amor, a minha mãe por ser meu modelo e por me encorajar sempre, a Fabrina pelo apoio e massagens incríveis, sem ela certamente o trabalho de parto se tornaria longo e muito doloroso e ao Dr Wilson Ayach pelo conforto, sabedoria e extrema competência profissional. Com certeza todas estas pessoas serão inesquecíveis, pois participaram de um dos momentos mais felizes da minha vida.


Fotos de arquivo pessoal e autorizada a postagem.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Dica de Personal - SOS Coluna

Dica de Personal .
Por Andrea Filipovith
Whats 67 99440889 Insta @andrea_filipovith
Andrea Filipovith
Não adianta, a dor lombar e a campeã de reclamações durante o período gestacional.
Cerca de 70% das grávidas reclamam de desconforto nessa região das costas, principalmente entre as 34 e 38 semanas.
Em alguns casos conseguimos evitar ou aliviar o aparecimento dessa dor com exercícios de fortalecimento e alongamentos específicos pra região.
Os exercícios quando feitos previamente, ou seja, quando estamos tentando "marcar o gol" ou nos primeiros meses da gestação (com liberação médica) são muito mais eficazes, pois a barriga ainda não pesou e com isso as adaptações biomecânicas ainda não ocorreram.
Os alongamentos podem ser feitos em qualquer fase da gestação, e dificilmente causam desconforto para as gestantes. Na maioria das vezes é muito confortável ficar nessas 4 posições.
Lógico que dependendo do tamanho da barriga nós vamos ter mais ou menos amplitude, mas isso não impede de realizá-los. A única coisa que não pode acontecer é sentir dor ou dificuldade para respirar.
Eu aconselho 2 séries de 30 segundos a 01 minuto em cada posição. Pode ser feito todo dia.
Quando eu estava grávida o horário que mais gostava de fazer era a noite, antes de dormir, pois no fim do dia a barriga parecia que tinha 30kg e a lombar tava igual um cabo de aço no limite.


Dica de Dentista *_*

Agora você mamãe receberá dicas de uma equipe Maraaa!! 
Dentistas competentes e atualizadas neste mundo que é a maternidade!! Agradeço de coração minha eterna doulanda Michele e suas parceiras da Clínica Massochin França - Saúde Bucal e Estética do Sorriso
Curtam a página  e fiquem antenada nas dicas.
 https://www.facebook.com/MassochinFranca/?pnref=story

"DICA DE DENTISTA"
Qual a importância de a gestante cuidar de sua saúde oral?
O controle da placa bacteriana e das infecções bucais é essencial para a saúde bucal do bebê que está em formação. Há estudos mostrando a correlação entre gestantes portadoras de doenças gengivas ativas e partos prematuros com bebês de baixo peso.
Como ocorre a gengivite? Do que ela depende para se instalar?
A gengivite (inflamação da gengiva decorrente da placa bacteriana depositada nos dentes) é muito mais comum em gestantes do que em mulheres não grávidas. Devido a questões hormonais e também a mediadores inflamatórios presentes na corrente sanguínea da grávida, ela se torna mais propensa para tal.
O que fazer para evitar a gengivite?
Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, a gestante pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez.
Cuidados com a dieta, como a substituição dos doces por alimentos integrais, verduras e frutas frescas.
Lembre-se: seu bebê está em formação. Então é importante manter-se saudável, pois vocês dois estão interligados pela mesma circulação.

domingo, 6 de março de 2016

Relato de Parto por Marcia Rotta Ribas - VABC


Hoje faz 1 mês que o pequeno Benjamim nasceu e decidi realizar o relato do meu parto para 
que além de eu reviver tudo o que passamos, eu possa ajudar outras mulheres que desejam um 
parto normal após terem uma cesárea.
Em 2011 após uma dengue hemorrágica resolvi parar o anticoncepcional e para minha surpresa 
no mês seguinte estava gravida! Foi um misto de sentimentos pois não esperávamos, afinal 
foram 16 anos de remédios. Infelizmente tive um aborto retido na nona semana de gestação, 
descoberto em um ultrassom de rotina, após de já termos escutado o coraçãozinho e estarmos 
todos empolgados com a ideia....Foi um processo dolorido, precisei de curetagem e muito 
conforto para o coração.
Após 5 meses descobri num teste de gravidez de farmácia que estávamos grávidos novamente! 
Veio a felicidade misturado com o medo da perda a cada ultrassom realizado. Eu não conhecia 
muito sobre como eram feitos os partos em Campo Grande, na minha cabeça todos os médicos 
primavam pelo parto normal e a cesárea realmente era realizada quando necessário. Quando na 
conversa com minha médica sobre o tipo de parto, a mesma disse realizar o parto normal e aí 
segui com o meu pré natal. Fui atrás de uma colega de faculdade que além de fisioterapeuta 
também era doula e comecei a me preparar. Com 32 semanas em US de rotina fui diagnosticada 
com aumento de liquido amniótico, placenta envelhecida e indicada a realizar um exame de 
ecocardiograma fetal, no qual foi constatado espessamento de septo ventricular....resumindo...


”Temos que tirar seu filho antes das 40 semanas porque a chance dele ir para uti num parto normal é de 40%”. Mediante dessas informações a cesárea foi marcada e nasceu o nosso lindo Benício, numa cesárea com a presença da doula, marido, minha cunhada pediatra, enfim me senti acolhida e tudo o que eu queria era que ele viesse bem e saudável, independente do tipo de parto. 
Estávamos felizes, porem eu tinha aquela pontinha dentro de mim de frustração. A médica na sala de recuperação deu um tapinha na minha perna e disse: “ você queria normal não é? Espera dois anos e tentamos de novo”. Me deu um beijo e foi embora, e eu descrente de que ela realmente realizara parto normal, pois no dia que o Benício nasceu ela realizou todas as consultas dela, me marcou para 18:30 e mais duas depois de mim 
19:30 e 20:30.
Em junho de 2015 veio o inesperado novamente: um teste de farmácia positivo! 
Eu queria outro filho, porem esperava me preparar para isso...rsrsrsrs... Senti que era uma benção pois estava 
prestes a completar 39 anos e o meu primeiro filho 3 anos! 
Logo descobrimos ser outro menininho, o que encheu meu coração de alegria! A gravidez estava muito tranquila, não tinham as ansiedades e medos da gestação anterior e eu me sentia cada vez mais forte e disposta...porem não estava feliz com a minha médica. Até que conversando com uma paciente gestante ela me falou da Fabrina, a doula que ela estava tendo aulas, peguei o telefone e mandei um whats app. 
Na conversa com a Fabrina ela me deu indicações de alguns médicos que realmente realizam o parto normal, pedi ajuda dela para consegui marcar com a Dra Sandra, o qual fui consultar com 5 meses. 
Foi amor a primeira consulta, lá ela me explicou que minha cesárea anterior foi sem indicação e que eu tinha tudo para conseguir meu pn, mesmo tendo essa cesárea anterior e no ano em que iria completar 40 anos! Continuei minha rotina normalmente e as consultas com a Dra Sandra. Gravidez tranquila não fosse por tudo o que escutei quando mencionava a minha vontade em ter um parto normal. Seu primeiro filho foi normal? 
Voce é louca? Com tanta tecnologia para que isso? Ahhh você não tem mais idade pra isso...Enfim em 9 meses a cada 10 pessoas, 9 eram contra ao meu desejo! Eu tinha vontade de dizer que o Benício tinha vindo de parto normal,que eu queria que o Benjamim pudesse escolher o dia e a hora dele, que eu queria me recuperar mais rápido ate pra poder pegar o Benicio no colo! 
Me mantive firme com o apoio da Dra Sandra e da Fabrina que sempre me disseram que eu podia.
No dia 03 de fevereiro de 2016, com 39 semanas e 3 dias, retornei a universidade e as aulas. Me sentia muito bem, conversei com os alunos, meu filho também tinha retornado a escola, estava tudo se encaminhando. 
Fui no RH e entreguei um atestado e pensei que ia aproveitar uns dias antes do Benjamim chegar, vim pra casa e desfiz a mala da maternidade para repassar as roupinhas do bebe e as minhas. Eis que de madrugada as 1:20 senti uma contração forte e escorrer um liquido, fui ao banheiro e minha calça estava molhada. Vim pro sofá e forrei uma toalha e ate as 6:30 foram mais 3 contrações fortes. Levantei e fui fazer a mamadeira e acordar 
meu filho quando as 7:20 perco o tampão e minha bolsa estoura. Meu marido foi levar o Benício e eu refazer a mala. 
As contrações estavam irregulares e bem suportáveis. Falei com a Dra e ela estava na maternidade em dois partos e me disse que para quando pudesse para ir até lá. 
Continuei arrumando a mala, falando com a Fabrina e meu esposo em casa em uma audioconferencia. 
As 11:00 fomos para a maternidade e já tinha contrações a cada 20 – 30 minutos. 
Uma outra medica me examinou e eu só tinha 1 dedo de dilatação. Falei com a Fabrina e a mesma me aconselhou a almoçar bem e acalmar meu coração que a hora estava chegando. 
Fomos caminhando ate o restaurante e a caminhada intensificou as contrações. Chegamos em casa próximo as 14 hs e avisei minha mãe que logo se arrumou para vir para minha casa. 
tempo entre uma contração e outra só diminuía e elas vinham cada vez mais fortes. As 15 hs 
meu marido ligou para Fabrina e para a Dra Sandra e fomos todos para o consultório. 
Ao abrir a porta do consultório veio uma contração que me lançou ao chão. A Dra Sandra veio e me 
levantou do chão e me levou para examinar. Eu ainda estava com 1 dedo mas a Dra viu que eu estava desidratada e resolveu me internar para que eu pudesse ser hidratada e aguardar o parto. 
Fomos todos para a maternidade e chegamos lá as 16 hs, nesse momento a Fabrina (anja) me ensinou o que fazer com as contrações, pois quando elas vinham eu me prendia inteira, foi aí que ela me explicou que com o comportamento de corpo que eu estava adotando o parto não ia acontecer.... na maternidade foi um vuco vuco pois era véspera da sexta de carnaval e adivinhem?  Não tinha vaga, a preferencia eram das pessoas que tinham marcado, estava cheio de césareas eletivas e eles tinham prioridade pois os apartamentos estavam agendados... Oi? É esse incentivo que tem o parto normal? Me senti muito mal e desamparada pela instituição, até que a minha médica me pede para ficar tranquila que ela dará um jeito. 
Fui para o banheiro (pois tinha outras duas gestantes na mesma sala) e fiquei lá com minha dor...uma contração atrás da outra e eu queria ficar ali...Fabrina entrou e me retirou dali, pois a enfermeira já ia nos levar para sala de parto...até que escuto que não tem sala de parto disponível.... me colocaram na cadeira de rodas e segui pelo corredor. Até que me deparo com a sala 4 e a Dra retira delicadamente uma paciente de lá que ainda estava com as contrações irregulares.
Lembro da porta abrir e dar de cara com o relógio 17:05. A doutora Sandra enche a banheira enquanto entre um intervalo de contração uma enfermeira me dá um soro e a Fabrina me coloca na bola.
Vejo meu marido e as pessoas meio embaçadas, escuto muito longe, pronto....cheguei na Partolândia (como diz a Fabrina)...era eu e a minha dor ali...entrei na piscina e as contrações não davam intervalo...Dra Sandra com o Sonar a todo tempo vendo que meu Benjamim estava bem. Até que ela pergunta “ Márcia porque está fazendo força?” e eu respondo: “Porque estou com vontadeeeeeee!”


Aì ela pede para eu sair para me examinar e diz: “ Gente vocês não vao acreditar!!! 9 dedos vai nascerrrr já já!!” 
Aí fiquei alí na cama, sobe a barra da maca para eu me apoiar e eu faço força...não não é assim...quero ir pra banqueta, apóio no marido e faz força...não não é assim....até que me viro de joelhos no chão e me apoio 
na banqueta...pronto...achei a posição...senti que o Benjamim coroava, aquela sensação de queimação e a certeza de que em poucas forças teria meu filho nos meus braços....Mais uma força e nasceu...As18:04....Ahhh que sensação maravilhosa!!!!!!! Me sentei no chão com meu filho em meus braços! Ele ali comigo, fazendo os exames comigo e o pai do lado. Subi na maca e fui fazer a sutura, pois tive laceração, e num certo momento a Dra indicou a episiotomia (ela raramente faz pique, só num único caso, já explicado pra mim) mas como eu estava na partolândia... disse não a episiotomia...rsrsrsrs...Meu filho logo mamou e estava ali me sentindo realizada e completa. 


A noite tive uma hemorragia pós parto que não foi detectada pelas enfermeiras o que me traz um cansaço até hoje, mas estou tratando e logo estarei 100%. Mas desde 15 dias pós parto já dirijo e posso pegar meu Benício no colo. Apesar da laceração e da perda de sangue foi muito mágico e só foi possível porque a Fabrina e Dra Sandra a todo momento me disseram que eu podia e era capaz e ao meu esposo que talvez não concordasse com o tipo de parto, porem nunca questionou e me apoiou na decisão do inicio ao fim.
É possível esperar o dia e a hora do nascimento do seu filho, independente se ele vier via vaginal ou césarea.
O que importa é a equipe que te ampara e faz daquele momento algo mágico e inesquecível.
Eu pari... após ter tido uma cesariana... pude perceber que todos ao meu redor naquele dia queriam parir comigo! Obrigada! 



( Lembrando: todo neném nasce roxo, ok!) rs 






FOTOS ENVIADAS PELA PRÓPRIA MÁRCIA 

FOTOS MARIANA CAMILO    https://www.facebook.com/Mari-Camilo-Fotografia-1638497156412128/?fref=ts

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Relato de parto - por Rayanne Guimarães


“Sou eu quem faz vir as dores de parto; será que eu não vou deixar que os filhos nasçam? Sou
eu, o Senhor, seu Deus, quem está falando.” (Isaías 66, 9)



Inicio dessa maneira o relato da experiência mais incrível de minha vida, com uma passagem
que li exatamente no dia em que completei as 40 semanas de gestação, postada pela minha
querida obstetra Rúbia. Passagem essa que acalmou meu coração, no meio da ansiedade que
começava a tomar conta...



No dia 07 de maio de 2015, descobrimos que eu estava grávida, com 1 ano e meio casados,
nossa programação era que teríamos filho com 3 anos de casados, mas como diz o Cleiton,
“Deus é que sabe!” E realmente mal sabíamos o tamanho do presente que Deus estava
preparando para nós. Eu já estava pesquisando, e me inteirando mais sobre esse mundo das
grávidas e partos, por conta da minha grande amiga Jucymaire que estava grávida, amiga essa
que viveu junto comigo todas as novidades, medos e anseios de uma gestação. Sempre
imaginei que quando eu engravidasse eu teria um parto normal, o medo de anestesia, cirurgia
e o pós parto, me assustavam muito para pensar em uma cesariana. Nas minhas pesquisas,
conversei com outra amiga, Letícia, no qual me contou o relato do seu parto, foi onde eu tive
muita certeza de que eu queria um parto normal, natural e humanizado. E me enviou um
convite para ir num encontro da GAMAAL, onde me inteirei mais sobre o parto natural, com
uma ótima conversa com a Dra. Sandra Valéria e lá também conheci o trabalho de uma Doula
e seu importante papel antes, durante e após o parto, onde comecei a pesquisar as
profissionais que atuavam aqui.



Na minha primeira consulta na minha antiga G.O, quando disse a ela que gostaria de um parto
normal, ela não se mostrou tão receptiva, comecei então, a busca de uma obstetra que fizesse
parte desse sonho. Descobri que não eram muitos os obstetras que apoiavam o parto natural
humanizado, foi quando a Letícia, me indicou a Dra. Rúbia. Agendei uma consulta com ela, e
tive a certeza que ela que faria meu parto.



Entrei em contato com a Fabrina, e marcamos um encontro, eu e o Cleiton nos simpatizamos
muito com esse jeito sincero e extrovertido dela, nos passou muita confiança e tivemos
referencias ótimas dela, decidimos então que ela que participaria desse momento com a gente.
Acreditamos com toda certeza que tudo foi providência Divina. E agradeço muito a Deus por ter
colocado esses dois anjos em nosso caminho: Rúbia e Fabrina.



Toda gestação foi muito tranquila, completei as 40 semanas no dia 16 de janeiro, e não tinha
nenhum sinal de que o trabalho de parto estaria próximo. Íamos praticamente um dia sim, outro
não, ao encontro da Dra. Rúbia, o bebê estava bem, porém meu colo estava grosso ainda,
muito fechado, então iríamos continuar esperando a hora dele... Essa espera, em certo
momento ia começando a se transformar em ansiedade, e todas as vezes que a ansiedade e o
medo começava a tomar conta, lembrava que eu havia me preparado, que não precisava ter
medo, apenas esperar a hora do meu pequeno, prestar atenção nos sinais que meu corpo
dava, entregar nas mãos de Deus e pedir a proteção e intercessão de Maria.



No dia 21, fiz um ultrassom e um cardiotoco, tudo continuava muito bem com o bebe, porém
meu líquido amniótico estava aumentado, e o Lucas estava ficando muito grande. Fui ao
plantão da Dra. Rubia, e ela pediu que eu fizesse um controle da minha glicemia durante dois
dias, pois na ultima curva glicêmica que eu havia feito, tinha dado uma diabete gestacional,
isso poderia ser a causa da demora de entrar em trabalho de parto, e a causa do liquido
amniótico aumentar. Se minha glicemia desse muito alterada, iríamos induzir o parto o quanto
antes. Fabrina me mandou fazer caminhadas, faxina, agachamento e namorar, pra tentar
agilizar as coisas...  Fiz o que ela me indicou, e fiz o controle das taxas glicêmicas e graças a
Deus, nenhuma deu alterada. Com isso pude ir até na comemoração de aniversário da
Dra.Rubia, no dia 22, apesar de eu não poder comer nenhum docinho, foi ótimo pra distrair um
pouco e ver tantos bebês, um mais lindo que o outro.



No sábado, dia 23, acordei com umas cólicas leves, falei pro Cleiton e ele apenas disse: “nosso
Lucas está chegando”  fiquei quietinha sentindo cada sensação do meu corpo... A noite iria no
plantão da Dra. Rúbia, chegando lá, contei das cólicas, que haviam ficado mais fortes e
frequentes no final da tarde, a Dra Rúbia vibrou, fizemos o toque e meu colo estava afinando, e
o tampão começava dar sinais de sair, a Dra. mandou tomar buscopan pra aliviar as cólicas e
tentar dormir, porque muito provavelmente no domingo, ou no máximo segunda, Lucas
Henrique estaria chegando. Fomos pra casa felizes, e eu só conseguia pensar que logo estaria
com meu filho nos meus braços. Tentei dormir, mas as cólicas foram ficando mais frequentes e
mais fortes, apenas de manhã elas deram uma espaçada nos intervalos e consegui tirar
pequenos cochilos. Acordei, falei com a Fabrina, ela me orientou a lembrar das nossas aulas e
começar aprender a lidar com as dores, mandando eu respirar fundo, soltar lentamente, mover
o quadril, usar a bola, etc.. essas dores pra mim foram totalmente suportáveis, pareciam uma
forte cólica menstrual. Avisei a Dra. Rúbia, e ela avisou que iria à maternidade, e perguntou se
eu não queria ser avaliada. Prontamente me arrumei, colocamos as malas no carro, e fomos
pra lá, fiz um cardiotoco, o bebê continuava bem, porém as contrações não estavam ritmadas
ainda, voltamos pra casa. A tarde fui caminhar, e as dores continuavam espaçadas, vinham de
9 em 9 minutos, 7 em 7min.. não pegavam um ritmo. Tentei dormir, mas passei a noite em
claro, as dores haviam aumentado, porém os intervalos era irregulares, tomei uns dois banhos
quentes na madrugada, pra tentar relaxar, mas não ajudou muito não.



Na segunda-feira, dia 25 de janeiro, aniversário do Cleiton, e o dia em que comemoramos 2
anos de casados, Cleiton já acordou radiante, com a certeza que nosso filho viria nessa data
tão importante pra nós, e seria o maior presente de aniversário pra ele. Fui tomar um banho, e
percebi que havia perdido o tampão. Avisei a Fabrina e a Dra. Rúbia, que pediu que eu fosse
até ela pra ela me examinar, e pediu que eu fizesse novamente um ultrassom com doppler e
um cardiotoco, só para termos certeza de que o bebê ainda continuava bem, pois já estava
com 41 semanas e 2 dias. Conversei com o Cleiton, e fomos já com uma certeza, de que se
não tivesse nenhum sinal ainda, iriamos pedir para induzir. Mas como Deus já havia preparado
tudo, quando a Dra. Rúbia me examinou, eis que eu estava já com 4cm de dilatação, porém as
benditas contrações ainda não estavam ritmadas, então ela mandou eu ir almoçar e caminhar.
E se as contrações ritmassem, nos encontraríamos as 14 hrs na maternidade. Fomos almoçar,
não consegui comer muito bem, e logo fui pra praça caminhar e as contrações começaram a vir
de 4 em 4 minutos, caminhamos 30 minutos e fui pra casa tomar um banho e me preparar.
Acontece que o banho me relaxou e as contrações voltaram a ter intervalos irregulares. Avisei
a Dra. e ela falou pra eu ir fazer a ultrassom. Fiz o cardiotoco, onde as contrações voltaram a
ficar de 4 em 4 minutos e na ultrassom, vimos que meu liquido amniótico não estava mais
aumentado e o Lucas Henrique havia encaixado, estava bem, os batimentos cardíacos
estavam ótimos. Terminando os exames, a Dra. ligou, e mandou irmos pra Candido Mariano.



Avisei a Fabrina, que já estava a postos, pronta pra ir pra maternidade. Passamos para pegar
umas águas de coco e chegamos na maternidade às 17:30, logo a Fabrina chegou. Não havia
sala de parto disponível, então a Dra. sugeriu que fossemos para uma área nos fundos da
maternidade, ao ar livre, pra eu continuar caminhando, pois minhas contrações ainda não eram
fortes o suficiente e nem ritmadas. Fiquei caminhando com o Cleiton e quando as contrações
vinham, Fabrina e o Cleiton revezavam e apertavam meu quadril, e conheci as famosas mãos
de fada da Fabrina com seu óleo mágico, que quando fazia massagens nas minhas costas,
aliviavam bastante. Depois fomos para uma salinha, pra Dra. me examinar, por volta das 19:30,
estava com 7cm de dilatação, e então a Dra sugeriu que todas as vezes que as contrações
viessem, eu fizesse agachamento e força para tentar romper a bolsa. Então a Fabrina pediu
que eu quicasse na bola e fizesse agachamentos... até que liberaram a famosa sala 4,
chegando lá, coloquei minhas músicas no celular para tocar, e o ambiente que se formou, foi
um ambiente tranquilo, de paz, eu não poderia querer estar em outro lugar, se não aquele.



Continuei fazendo os exercícios que a Fabrina me pedia, porque as contrações continuavam
sendo não tão fortes, eu já estava começando a ficar exausta, porem eu conseguia lidar muito
bem com as dores. Cleiton sempre ao meu lado, me encorajando e me dando total suporte. Por
volta das 20:30h a Dra foi me examinar, e a bolsa rompeu, com um pouco de mecônio e eu
estava com 9cm de dilatação, a Dra. auscultou o coração do Lucas e  me tranquilizou disse
que ainda não era sinal de sofrimento do bebê, porém não poderíamos virar noite a dentro em
trabalho de parto. A Dra Rúbia disse que eu precisava de glicose, saiu da sala e voltou com um
chocolate, um pé de moça e um pé de moleque e pediu para eu escolher, não queria nada,
meu estomago estava embrulhado, mas ela insistiu e eu comi o chocolate. Eu já estava
exausta, então ela sugeriu ou aplicar a ocitocina para intensificar as contrações, ou intensificar
os exercícios. Preferi intensificar os exercícios e fazer força todas as vezes que as contrações
viessem, só que eu já estava muito cansada, sentei na banqueta pra fazer força, e a Dra.
sugeriu novamente aplicar a ocitocina, eu tinha medo de que as dores ficassem insuportáveis,
mas concordei, pois era pro bem do meu filho, pra que ele viesse logo. Porem a ocitocina não
fez tanta diferença, a Dra estava o tempo todo auscultando o coração do Lucas Henrique, e eu
estava na banqueta tentando fazer força, porem não me senti confortável na banqueta, pedi
para tentarmos outra posição. A Fabrina sugeriu que eu subisse na maca abraçasse a bola e
ficasse na posição de quatro, na primeira contração já não consegui fazer força nessa posição,
e então pedi pra sentar na maca, sabia que aquela não era a posição mais favorável pro meu
filho nascer, porém foi a melhor posição que eu achei para fazer força. A cada contração, me
esforçava pra dar o melhor de mim e fazia força, me perdi no tempo, acredito que foram quase
2 horas que fiquei ali fazendo essa força que traria meu filho, estava muito cansada, mas eu
não poderia desistir, senti queimar meu períneo e a Dra Rúbia disse que já estava vendo o
cabelinho dele, me deu mais um ânimo pra continuar. Vi que o Cleiton estava rezando e, entre
o intervalo de uma contração e outra, rezei junto com ele silenciosamente, roguei a minha
Mãezinha que me desse mais força, que estávamos pronto pra receber o Lucas Henrique, foi
quando veio uma contração forte, fiz toda a força que eu tinha dentro de mim, quando eu vi que
meu marido já estava chorando e percebi então que ele já estava vendo o Lucas Henrique, a
emoção foi incontrolável quando senti ele escorregar e vi a Dra. Rúbia com ele nos braços e o
colocou nos meus, agradeci a Deus e Nossa Senhora por aquele momento e pela vida do meu
filho, ouvi o chorinho mais lindo do mundo, projetei todo o meu amor a ele e o coloquei no meu
peito. E foi assim, às 23:10 ainda do dia 25 de janeiro de 2016, nosso pequeno milagre chegou,
pesando 3,825g e 51cm, para nos presentear e completar nossas vidas.



Deus preparou tudo tão perfeitamente, que esse dia não poderia ter sido melhor, não me canso
de agradecer a Ele, por ter nos guiado até aqui.



 Agradeço a Dra. Rúbia, profissional extremamente competente, que se tornou amiga e nos
passou calma, confiança e paz a todo tempo, que fazia pequenas consultas virarem grandes
conversas divertidas que nos deixou extremamente tranquilos em todo trabalho de parto.



 Agradeço muito também à Fabrina, por todo o companheirismo, pelas conversas e conselhos,
ás vezes um tanto malucos rsrsrsrs, pelas aulas, pelos encontros, por nos ajudar a preparar
para esse momento, pelas massagens e palavras certas...



Agradeço à minha família, que apoiou nossa escolha, e esteve ao nosso lado a todo momento.
Agradeço pelas orações de todos os amigos, que vibraram  junto conosco ao nascimento do
Lucas Henrique e já o rodeiam de amor.



E por fim, agradeço muito ao Cleiton, meu esposo, por ter me apoiado sem pestanejar, sem
questionar, a todas as minhas decisões, obrigada por ser minha força, meu refúgio, por
acreditar em mim! Sem ele jamais teria chegado até aqui. Amo-te mais do que nunca!
Por mais que eu tente colocar por escrito todas as emoções e sensações desse dia, é
impossível descrever tudo o que eu senti. Viveria tudo novamente, se necessário fosse, pois o
parto que eu sonhei, foi melhor do que eu pensei, repleto de respeito, amor e humanidade!


RELATO FEITO E ENVIADO POR RAYANNE GUIMARÃES, E FOTOS ESCOLHIDAS E AUTORIZADAS PELA MESMA