Relato de parto.
Por Ana Deborah
Por Ana Deborah
No mês de julho de 2014 descobrimos que eu estava grávida, foi um susto e tano, pois o Pedro morava nos EUA e tudo mudaria na vida dele como na minha... ele resolver ficar morando aqui para cuidar de nós e da nossa família que estava iniciando. Fomos consultar na minha médica, fizemos os exames e então o Pedro expos a ideia dele do quanto ele era a favor do Parto Normal, enquanto eu só queria uma cesariana pois não queria sentir dor. Uma amiga me passou o telefone da sua irmã ( Anna) e esta me indicou a sua médica , a Dra. Paula Lidiane, que é uma médica nos termos de hoje, humanizada. Fomos na consulta e eu sempre pensando, nossa não quero parto normal, deve doer demais... prefiro cesárea! Chegamos lá e a Dra Paula indicou algumas doulas, me liberou pra fazer exercícios após o terceiro mês e me pediu para assistir o renascimento do parto e que ela indicava o parto normal e que eu deveria me empoderar para entender da importância disso para o bebê e as diferenças de uma cesárea eletiva. Eu ainda tinha dúvidas mas comecei a fazer pilates com a Fabrina, que sempre durante as aulas me explicava sobre o parto normal e incentivava, e ela nos emprestou o filme documentário Renascimento do Parto, com esse filme eu internamente, decidi que seria melhor para Clara chegar de forma natural e na hora dela. Fora que minha recuperação seria melhor. Conversamos com a Fabrina , para que ela aceitasse ser nossa doula, pois além de professora de pilates, drenagem, ela se tornou nossa amiga e fazia parte dessa nova história que estava chegando! Tive uma gestação com muitos cuidados, vários exercicios preparatórios e muitas contrações de treinamento ( desde 24 semanas ). Fazia terapia e nela conversava com minha terapeuta sobre o meu medo de não conseguir o parto normal e ter que fazer cesárea, pois quando decido algo e isso não acontece, acabo me frustando (não sabia lidar bem com isso) pois sempre gostei de tudo planejado (apesar de a Clara já não ter vindo planejada e como isso mudaria minha vida, pois não me sentia preparada para ser mãe), mas minha psicóloga Rafaela me explicava que se isso acontecesse era pro bem da Clara e que eu deveria me preparar para as duas situações.
Com 32 semanas tive contrações com dores e fiquei alguns dias de repouso. As contrações algumas doloridas outras não, continuaram e com 36 semanas fizemos ultrassom e ela já estava praticamente encaixada e pronta pra nascer.... corremos com os últimos detalhes, com 38 semanas começamos as consultas semanais e qualquer hora podia ser a hora esperada, eu acreditava que não passaria das 40 semanas, pois as contrações sempre estiveram presentes. Com 40 semanas fizemos ultrassom e cardiotocografia e tudo estava bem, então decidimos entrar de licença maternidade pois eu ainda estava trabalhando, e só esperando a chegada da minha princesa. Com 40 semanas e 5 dias eu pedi uma cesárea pra Dra. pois estava cansada e com medo, mas a Dra. Paula me dizia que se eu esperei tanto tempo e buscava o parto normal, que eu esperasse mais um pouco, pois estava tudo bem com nós duas. Eu esperei e com 41 semanas entrei em trabalho de parto, no dia 1º de março de 2015 ás 15 hs iniciaram-se as contrações de 5 em 5 minutos com dores suportáveis, fiquei tãooo feliz e ansiosa ao mesmo tempo. A Fabrina foi até minha casa ás 17 hs e as contrações já estavam mais ritimadas e as 19 hs elas intensificaram e já ficaram de 3 em 3 minutos. Avisamos a Dra. Paula e ela foi me ver ás 21 hs ( nisso eu já estava debaixo do chuveiro pois alivia a dor ) e estava com apenas 1 cm de dilatação. Nesse momento eu fiquei chateada pois esperava que estivesse mais dilatada pois já estava com bastante dor. Minha doula fazia suas manobras e massagens para aliviar minhas dores e depois de mais algumas horas enchemos a banheira e fui para dentro dela, as contrações continuava de 3/3 , durando de 1 minuto a 1 minuto e 30 seg. Eu não tinha muito tempo de repouso entre elas. A dor era intensa, não vou negar, mas eu tinha fé que estava dilatando e a dra. Paula fez outro toque a uma da manhã e eu estava com 2 cm, nesse momento eu me senti super triste mas não queria desanimar e pedi para ir pra maternidade pois me sentiria mais segura lá. Fomos e as 3 horas da manhã a bolsa estourou e as contrações continuaram intensas, a dra. fez outro toque e eu estava com 3 cm de dilatação, pedi analgesia, pois estava exausta e não sei quanto tempo mais aguentaria com dor. As 4 hs da manhã foi feita a analgesia e dilatei para 4 cm. Amenizaram as dores, após um tempo voltou as contrações doloridas e pedi novamente outra dose, e nessa eu cheguei a dormir. A dose foi alta e pararam as contrações. Este é um risco da analgesia. Então minha médica perguntou se eu aceitava tomar ocitocina para ver se ajudava , pois continuava a mesma dilatação. Claro que com a ocitoncina as dores voltaram e muito mais intensas e as 8 hs continuava a mesma dilatação, 4 cm e então a Dra. Paula indicou a cesariana. Nesse momento me senti ao mesmo tempo triste e aliviada. Pedi analgesia pois já que iria pra cesárea que acabasse alí então as dores. Não queria mais sentir dor. Senti que fracassei. A Fabrina sempre ao nosso lado e sem ela não teria aguentado tantas horas de dor e então, fomos para o centro cirúrgico.
Clara nasceu ás 11 hs e 26 minutos , com 3.450 kg e 51 cm. muito bem e forte! Passei pelo trabalho de parto e pela cesariana e a dor que senti no pós cirúrgico para mim foi pior que as contrações que senti durante meu trabalho de parto!!
Durante um tempo me senti fraca por não ter conseguido, mas hoje sei que tentei e fui até meu limite, e valeu apena tudo!!
Minha doula Fabrina sempre ao nosso lado, sempre e sem ela não teria aguentado nem o início!
Meus pais estava aqui ( eles moram no Paraná ) e mesmo contra o PN me respeitaram durante todo o tempo até o momento que fomos pra cesárea. Nos primeiros dias fiquei triste por não ter conseguido, senti uma revolta pois se ia acabar em cesárea porque não fiz logo de cara não é mesmo?? Se você não tentar, nunca saberá se iria conseguir ou não! E eu tentei, e então acho que sou forte sim!!! Eu sei que foi melhor pra mim passar por tudo isto e passaria tudo de novo e sem duvida nenhuma se eu tiver outro filho, vou tentar novamente. As vezes as coisas não acontecem como planejamos e talvez na hora do parto eu tenha ficado muito tensa e ansiosa e isso pode ter atrapalhado o desenvolvimento do meu TP. Mas tenho certeza que foi a melhor coisa esperar a hora da minha Clarinha querer nascer.
Com 32 semanas tive contrações com dores e fiquei alguns dias de repouso. As contrações algumas doloridas outras não, continuaram e com 36 semanas fizemos ultrassom e ela já estava praticamente encaixada e pronta pra nascer.... corremos com os últimos detalhes, com 38 semanas começamos as consultas semanais e qualquer hora podia ser a hora esperada, eu acreditava que não passaria das 40 semanas, pois as contrações sempre estiveram presentes. Com 40 semanas fizemos ultrassom e cardiotocografia e tudo estava bem, então decidimos entrar de licença maternidade pois eu ainda estava trabalhando, e só esperando a chegada da minha princesa. Com 40 semanas e 5 dias eu pedi uma cesárea pra Dra. pois estava cansada e com medo, mas a Dra. Paula me dizia que se eu esperei tanto tempo e buscava o parto normal, que eu esperasse mais um pouco, pois estava tudo bem com nós duas. Eu esperei e com 41 semanas entrei em trabalho de parto, no dia 1º de março de 2015 ás 15 hs iniciaram-se as contrações de 5 em 5 minutos com dores suportáveis, fiquei tãooo feliz e ansiosa ao mesmo tempo. A Fabrina foi até minha casa ás 17 hs e as contrações já estavam mais ritimadas e as 19 hs elas intensificaram e já ficaram de 3 em 3 minutos. Avisamos a Dra. Paula e ela foi me ver ás 21 hs ( nisso eu já estava debaixo do chuveiro pois alivia a dor ) e estava com apenas 1 cm de dilatação. Nesse momento eu fiquei chateada pois esperava que estivesse mais dilatada pois já estava com bastante dor. Minha doula fazia suas manobras e massagens para aliviar minhas dores e depois de mais algumas horas enchemos a banheira e fui para dentro dela, as contrações continuava de 3/3 , durando de 1 minuto a 1 minuto e 30 seg. Eu não tinha muito tempo de repouso entre elas. A dor era intensa, não vou negar, mas eu tinha fé que estava dilatando e a dra. Paula fez outro toque a uma da manhã e eu estava com 2 cm, nesse momento eu me senti super triste mas não queria desanimar e pedi para ir pra maternidade pois me sentiria mais segura lá. Fomos e as 3 horas da manhã a bolsa estourou e as contrações continuaram intensas, a dra. fez outro toque e eu estava com 3 cm de dilatação, pedi analgesia, pois estava exausta e não sei quanto tempo mais aguentaria com dor. As 4 hs da manhã foi feita a analgesia e dilatei para 4 cm. Amenizaram as dores, após um tempo voltou as contrações doloridas e pedi novamente outra dose, e nessa eu cheguei a dormir. A dose foi alta e pararam as contrações. Este é um risco da analgesia. Então minha médica perguntou se eu aceitava tomar ocitocina para ver se ajudava , pois continuava a mesma dilatação. Claro que com a ocitoncina as dores voltaram e muito mais intensas e as 8 hs continuava a mesma dilatação, 4 cm e então a Dra. Paula indicou a cesariana. Nesse momento me senti ao mesmo tempo triste e aliviada. Pedi analgesia pois já que iria pra cesárea que acabasse alí então as dores. Não queria mais sentir dor. Senti que fracassei. A Fabrina sempre ao nosso lado e sem ela não teria aguentado tantas horas de dor e então, fomos para o centro cirúrgico.
Clara nasceu ás 11 hs e 26 minutos , com 3.450 kg e 51 cm. muito bem e forte! Passei pelo trabalho de parto e pela cesariana e a dor que senti no pós cirúrgico para mim foi pior que as contrações que senti durante meu trabalho de parto!!
Durante um tempo me senti fraca por não ter conseguido, mas hoje sei que tentei e fui até meu limite, e valeu apena tudo!!
Minha doula Fabrina sempre ao nosso lado, sempre e sem ela não teria aguentado nem o início!
Meus pais estava aqui ( eles moram no Paraná ) e mesmo contra o PN me respeitaram durante todo o tempo até o momento que fomos pra cesárea. Nos primeiros dias fiquei triste por não ter conseguido, senti uma revolta pois se ia acabar em cesárea porque não fiz logo de cara não é mesmo?? Se você não tentar, nunca saberá se iria conseguir ou não! E eu tentei, e então acho que sou forte sim!!! Eu sei que foi melhor pra mim passar por tudo isto e passaria tudo de novo e sem duvida nenhuma se eu tiver outro filho, vou tentar novamente. As vezes as coisas não acontecem como planejamos e talvez na hora do parto eu tenha ficado muito tensa e ansiosa e isso pode ter atrapalhado o desenvolvimento do meu TP. Mas tenho certeza que foi a melhor coisa esperar a hora da minha Clarinha querer nascer.
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